
Digo, pois, certa vez, um amigo, que era todo organizado, espalhando papéis anotados os compromissos do mês na porta de sua geladeira, seguros em um imã e dotando-se de uma pontualidade quase britânica, quase neurótica, me contou que saiu de casa um dia para ir ao médico, atrasado, esquecendo seu relógio de pulso, uma catástrofe pra quem é tão organizado. Na rua, perguntou a um transeunte, morador do interior, de uma cidade pequena e pacata as horas e, o homem, muito educado, tirou o chapéu da cabeça e disse: "São duas e pouco".
"Duas e pouco?", pensou ele, "meu compromisso é as 2 e meia da tarde, será que duas e pouco, são 2 e cinco? ou duas e quinze? ou duas e meia? Caracas! Será que estou atrasado?
Preocupou-se, uma vez que até então nunca tinha visto um relógio que marcasse o minuto "pouco".
Minutos depois, preocupado com o possível atraso, perguntou a outro moço, que pintava o muro de uma casa as horas e, o mesmo disse: "Falta 15".
"Falta quinze? Quinze para as duas e quinze? quinze para as duas e meia? ou quinze para as três? Não posso me atrasar.
Por fim, ele me disse que se apressou, chegou no consultório, o mesmo que ele tinha marcado a consulta e, no relógio de parede do mesmo marcava duas e 20.
UFAAAA!!!
Ai meu Deus ashuashuashu
ResponderExcluirEu de vez em quando tenho essa neurose de chegar na hora ou não. Mas o lance do "duas e pouca foi sacanagem do destino msm ashashuas
Vlw plo comentário sobre os Beatles. O próximo post vai ser em homenagem ao Led Zeppelin