supercrônico

crônicas, contos e poesias
sábado, 5 de outubro de 2013
A maldade em torno de um abraço
Ele já fez coisas que até o Diabo duvída, coisas do tipo separar uma mãe da filha após o parto jogando a criança em uma caçamba, já mandou matar, já roubou a empresa do próprio pai, já planejou um sequestro fora o cinismo e as risadinhas de ar irônico.
É como uma criança daquelas que se joga no chão do supermercado, esperneando, urrando lágrimas de dor de vontade de ter aquilo que viu em uma prateleira qualquer e a mãe negou por não ter dinheiro ou daqueles adolescentes, que se vestem exoticamente pra ir ao shopping no sábado a tarde, pra chamar atenção talvez não dos amigos e sim da família. Esse é o Félix, um vilão mau caráter da teledramaturgia do horário nobre, invejoso, ardiloso que promove suas maldades à partir de uma ferida aberta causada por um simples ato, que ele pede incessavelmente mas ninguém percebe.
Essa foi a pauta discutida numa roda de casais que estavam a meses por serem pais do seu primeiro filho, tendo como exemplo jovens infratores que delatam no princípio de suas histórias pessoais a ausência de carinho do pai, da mãe e da família. Claro que nada justifica, pois todo crime tem que ser coibido, julgado e punido como manda a lei, mas o carinho e a atenção é uma das principais sementes que se planta pra no futuro termos bons adultos.
E pra quem acompanha a novela das 9, vemos que a personalidade do vilão gira em torno de uma carência e da falta de carinho do pai.
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Forçando a barra

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quinta-feira, 18 de julho de 2013
O Funk de mentira e o Funk de verdade


sonoros, aos minis carro-elétricos, que desfilam subindo e descendo contaminando nossos ouvidos com a sua poluição sonora, pois nota-se que quanto mais alto é o som do carro pior é o gosto musical do motorista e cada vez mais tem piorado depois que esse tal de Funk se tornou moda entre os jovens dessa nova geração.
Diante de tanto sucesso desse estilo musical e sem saber o que era realmente, perguntei a uma adolescente dessas que vive nos ônibus coletivos com um fone de ouvido na orelha e plugado num celular, sobre o que era o funk. Ela me respondeu educadamente que existia 3 tipos de funk: "O funk carioca, o paulista e o Melody".
O funk carioca é o que prega a promiscuidade, o sexo fácil sem compromisso, ao sexo precoce de meninas menores de idade, ao machismo, ao adultério e tratando as mulheres como um objeto sexual, cantado até por elas mesmos, por exemplo:
"Bate, bate, bate, bate
Com o peru na minha cara
Bate, bate, bate, bate
Essa é a minha tara."
E que o Funk Paulista prega a ostentação por bens materiais, por grifes, objetos de luxo, ostentando também a possessão de mulheres bonitas, status e festas, por exemplo:
"Ostentação fora do normal quem tem motor faz amor
Quem não tem passa mal."
Quem não tem passa mal."


Agradeci a adolescente pela informação mas disse a ela que essa geração não sabe, que só existe dois tipos de Funk, que é o funk de mentira, ou seja esses todos que citei acima e o Funk de verdade:
O Funk (original) é um gênero musical que se originou nos Estados Unidos na segunda metade da década
de 1960, quando músicos afro-americanos misturando soul, jazz e rhythm and blues criaram uma nova forma de música rítmica e dançante.
Os pioneiros desse gênero são: James Brown, Sharon Jones, Sly & The Family Stone, Funkadelic, The Commodores, Wind and Fire, The Brothers Jhonsons e tendo destaque também na voz de Amy Whine House.
No Brasil bandas como: Elephunk, Funk como le gusta, Banda Black Rio e os ícones, Wilson Simonal, Gerson King Combo e Tim Maia que fizeram história nos bailes dos anos 70.
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