Admiro aqueles que acordam assobiando ou já ligam a TV bem alta nos noticiários matinais enquanto se prepara pra sair pro trabalho, digo pelo fato de que muitos quando acordam tem aquela meia hora de reflexão e silêncio, dando passos vagarosos até o banheiro, escovando os dentes em slowmotion, fora aqueles que acordam de mau humor e a cara 'entufada' nos olhando com a cara de que não querer assunto naquele momento. Mas tem aqueles que tem mau humor tanto quando acorda e tanto quando esta próximo da hora de dormir, à flor da pele, que segue as regras do relógio biológico absintosamente, como um celular que se descarrega, como a pilha de um carrinho tromba-tromba que se esvaia de energia trazendo-o mesmo mau humor de quando acorda e esse mesmo mau humor o torna um indivíduo(a) agressivo nas palavras ou nos gestos.
Claro que cabe a nós saber lhe dar com essa situação e não levar tão a sério algumas pessoas que sofrem desse mal, senão seria até desculpas para escapar de algumas situações. Por exemplo: imagina um homem que matasse o vizinho e alegaria ter cometido tal crime pelo simples fato de estar de mau humor consequente por estar com muito sono devido a uma noite mal dormida e ao chegar na delegacia pra depor dormiria na mesa do escrivão, a cadeia certamente teria um pavilhão só para aqueles que sofreriam de insônia ou logo teríamos casas de recuperação, terapias de grupo e afastamento do trabalho à indivíduos que sofrem desse mal.
Pior são aqueles que nos obrigam a aceitar tais 'golpes de ferradura' dizendo que o jeito deste faz parte de sua personalidade e que quem conviver junto terá de se submeter pra não viver em pé de guerra ao invés de reconhecer a própria dificuldade afim de tentar mudar.
Cabe a quem tem esse problema se por no lugar do próximo e se tratar pra que tinha um bom convívio social.
supercrônico
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Linhas de Histórias
Como é em todo ano, uma emissora de TV local lançou a sua edição atual do concurso de redação, cujo só participa alunos da rede estadual de ensino médio e do ensino fundamental II cujo o tema é "amizade".
Já estou achando que será um fracasso o número de participantes desse concurso ou que o números de folhas com linhas em branco que será entregue será muito grande. Digo por sentir a distância que as crianças e os jovens da nova geração tem um com o outro.
E o que dirão? Que tem amigos mas não os veem? Que não os sentem? Que raramente sorri um para o outro? Que dificilmente se cumprimentam ou inventam toques cumprimentos todo elaborado e que quando ri é de um vídeo sem graça "que bomba na rede social"? Falo pelo fato de só se comunicarem por através de um aplicativo nos seus smartphones, deixando de lado as piscinas nas tardes de sol, a bola, o jogo de betcha, as corridas de carrinho de rolimã ou o simples sentar na calçada pra jogar conversa fora.
No meu caso, diria na minha redação que eu, Dudú, Gordinho, Dani, Juca, Moisés e outros caminhavam longas distâncias brincando de se equilibrar na linha do trem, que também eu, Zé, Kiko e Roberto escorregávamos numa prancha improvisada de porta de armário velho que ia do topo do barrancão de terra vermelha aos pés da estrada férrea, a mesma que servia como linha de equilíbrio por longas distâncias, arrancando os carrapichos e as mudas de tiririca que a gente topava no caminho e, sem esquecer que eu, Mike, Cabeça, Juninho, Rafael se encontravam todo fim de tarde na copa de uma mangueira alta, fora aqueles que pulavam de um galho (todos tinham o seu) para o outro e logo, já crescido um pouco, eu, Miltinho e Daniel formamos uma banda de rock que tocava em troca de um cachorro-quente pra cada, mas sem se importar por fazer o que amava chegando a sonhar com o sucesso.
Se sua redação será entregue em branco só lamento, pois a minha teria linhas e linhas de histórias
Já estou achando que será um fracasso o número de participantes desse concurso ou que o números de folhas com linhas em branco que será entregue será muito grande. Digo por sentir a distância que as crianças e os jovens da nova geração tem um com o outro.
E o que dirão? Que tem amigos mas não os veem? Que não os sentem? Que raramente sorri um para o outro? Que dificilmente se cumprimentam ou inventam toques cumprimentos todo elaborado e que quando ri é de um vídeo sem graça "que bomba na rede social"? Falo pelo fato de só se comunicarem por através de um aplicativo nos seus smartphones, deixando de lado as piscinas nas tardes de sol, a bola, o jogo de betcha, as corridas de carrinho de rolimã ou o simples sentar na calçada pra jogar conversa fora.
No meu caso, diria na minha redação que eu, Dudú, Gordinho, Dani, Juca, Moisés e outros caminhavam longas distâncias brincando de se equilibrar na linha do trem, que também eu, Zé, Kiko e Roberto escorregávamos numa prancha improvisada de porta de armário velho que ia do topo do barrancão de terra vermelha aos pés da estrada férrea, a mesma que servia como linha de equilíbrio por longas distâncias, arrancando os carrapichos e as mudas de tiririca que a gente topava no caminho e, sem esquecer que eu, Mike, Cabeça, Juninho, Rafael se encontravam todo fim de tarde na copa de uma mangueira alta, fora aqueles que pulavam de um galho (todos tinham o seu) para o outro e logo, já crescido um pouco, eu, Miltinho e Daniel formamos uma banda de rock que tocava em troca de um cachorro-quente pra cada, mas sem se importar por fazer o que amava chegando a sonhar com o sucesso.
Se sua redação será entregue em branco só lamento, pois a minha teria linhas e linhas de histórias
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Zumbis on line
Importante é estar de olho nas notícias pelos telejornais, revistas, diários, rádios e etc. Pois além de matemática, Língua Portuguesa e informática básica, os assuntos da atualidade tem um peso fortíssimo nas aprovações de concursos públicos e vestibulares.
E a imprensa noticía tudo, desde o escândalo da Petrobrás, passando pelo o aumento da gasolina, o caos da falta de água no sudeste, traficante brasileiro morto na Indonésia, o fracasso das UPPs instaladas nos morros cariocas e as balas que se perdem no ar e se chocam na cabeça de uma criança inocente, mas isso já tem se tornado comum na rotina de quem assiste TV.
Mas... Quem me dera ter uma cadeira na bancada de um telejornal de qual emissora e, como âncora transmitiria ao público notícias a partir do meu ponto de vista. Logo daria a nota em um só dia de que:
"Aumenta o índice de acidentes no trânsito"
"Pedestres distraídos são atropelados com maior frequência"
"Jovens estão cada vez mais obesos"
"Garota agride a mãe após surto de loucura"
"Fisioterapeutas recebem pacientes com dores no pescoço"
"Aumenta o desemprego no Brasil"
"Adolescentes passam horas sem sair do quarto"
Estudantes tem rendimentos negativos e aumenta a reprova escolar"
Ai você perguntaria:
__ O que será isso Senhor jornalista? Um terremoto? Um maremoto? Um Tsunami? Um toque de recolher do PCC?
Negativo caro telespectador. É somente resultados do mal uso da internet via celular e os usuários que tem se tornado Zumbís on line, se afastando do convívio social com a necessidade de estar conectado o tempo todo, até mesmo no período de trabalho com a hipótese de deprimir sem o uso de tal. Esses vivem como se entre o caminho próprio e da realidade existisse uma rede social, bem no centro interligando-os, como se tudo passasse por isso, divulgando cada passo, o que come, o que bebe, aonde vai, o que faz e o que deixa de fazer.
Quando digo que tudo passa pela rede social sendo o filtro da aceitação ou não é porque vejo pessoas citando o que aconteceu numa postagem ou outra como um fato negativo ou positivo pra sua vida pessoal.
Por exemplo:
"Estou triste, pois João me bloqueou no face..."
"Que raiva, Maria não assistiu o vídeo que publiquei"
"Uhul!!! Recebi mais de 100 curtidas no meu post"
"O que será que aconteceu? A Jéssica esta on line e não quis falar comigo :( "
"O Pedro? já não tenho notícias, pois sumiu do What´s APP"
É o filtro.
A internet é uma ferramenta que veio, ficou e é muito necessário devido a velocidade de informações e acontecimentos na vida atual, mas tem que saber usar sem se tornar dependente e sem perder o contato pessoal com outras pessoas.
E a imprensa noticía tudo, desde o escândalo da Petrobrás, passando pelo o aumento da gasolina, o caos da falta de água no sudeste, traficante brasileiro morto na Indonésia, o fracasso das UPPs instaladas nos morros cariocas e as balas que se perdem no ar e se chocam na cabeça de uma criança inocente, mas isso já tem se tornado comum na rotina de quem assiste TV.
Mas... Quem me dera ter uma cadeira na bancada de um telejornal de qual emissora e, como âncora transmitiria ao público notícias a partir do meu ponto de vista. Logo daria a nota em um só dia de que:
"Aumenta o índice de acidentes no trânsito"
"Pedestres distraídos são atropelados com maior frequência"
"Jovens estão cada vez mais obesos"
"Garota agride a mãe após surto de loucura"
"Fisioterapeutas recebem pacientes com dores no pescoço"
"Aumenta o desemprego no Brasil"
"Adolescentes passam horas sem sair do quarto"
Estudantes tem rendimentos negativos e aumenta a reprova escolar"
Ai você perguntaria:
__ O que será isso Senhor jornalista? Um terremoto? Um maremoto? Um Tsunami? Um toque de recolher do PCC?
Negativo caro telespectador. É somente resultados do mal uso da internet via celular e os usuários que tem se tornado Zumbís on line, se afastando do convívio social com a necessidade de estar conectado o tempo todo, até mesmo no período de trabalho com a hipótese de deprimir sem o uso de tal. Esses vivem como se entre o caminho próprio e da realidade existisse uma rede social, bem no centro interligando-os, como se tudo passasse por isso, divulgando cada passo, o que come, o que bebe, aonde vai, o que faz e o que deixa de fazer.
Quando digo que tudo passa pela rede social sendo o filtro da aceitação ou não é porque vejo pessoas citando o que aconteceu numa postagem ou outra como um fato negativo ou positivo pra sua vida pessoal.
Por exemplo:
"Estou triste, pois João me bloqueou no face..."
"Que raiva, Maria não assistiu o vídeo que publiquei"
"Uhul!!! Recebi mais de 100 curtidas no meu post"
"O que será que aconteceu? A Jéssica esta on line e não quis falar comigo :( "
"O Pedro? já não tenho notícias, pois sumiu do What´s APP"
É o filtro.
A internet é uma ferramenta que veio, ficou e é muito necessário devido a velocidade de informações e acontecimentos na vida atual, mas tem que saber usar sem se tornar dependente e sem perder o contato pessoal com outras pessoas.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
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