supercrônico

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crônicas, contos e poesias

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

No lugar do bicho ninguém quer ficar


Olá pessoal, quero agradecer desde já os mais de 13 mil acessos do blog, a todos que leem, visita e até comentam. Mas venho aqui pra falar de um assunto que já falei certa vez, mas que voltou à tona devido a um fato ocorrido no ultimo rodeio de Barretos. Eu, Vagner Zaffani, protetor assumido da vida e dos animais e de cara limpa, manifestei contra o evento nas redes sociais, e esse manifesto virou discussão com quem defende o esporte.
Os defensores dos rodeios vieram argumentar que, os animais não são mau tratados, muito pelo ao contrário, uma vez que eles comem rações especiais, fazem exercícios físicos em piscinas, academias, massagens e etc, afirmando que muitos seres humanos não tem a mesma vida que eles e sendo assim desejam ter.
é ai que eu me indignei, e dei "linha a pipa" na discussão, pois pense bem:

__Primeiro, desde quando um touro ou um cavalo quer ir à piscina, ir à academia, receber massagens? Isso é atividade de boi ou atividade de ser humano? O que o animal quer ter é liberdade, um pasto verde, pois academia é lugar de gente e não de animal, porém foge da natureza desses.

__ Segundo: acredito piamente que eles são bem tratados nas fazendas que habitam, comendo ração especial, recebendo massagens e tal, mas que adianta receber todos esses mimos, pra depois ser solto numa arena, aonde antes, num brete, recebem choque, pauladas, amarram a virilha com o sédem, próximos a falantes altíssimos (com música sertaneja ainda por cima) sendo aguçado pra saltar, com um indivíduo em cima dando esporadas?

__ Terceiro: é como se um individuo, que fosse casado, desse jóias, carro, dinheiro, sapatos, perfumes a sua esposa, e depois lhe batesse com pau, choque, amarrando-as tetas e etc. Morde e Assopra (você entedeu não é!?) é outra novela, muito boa por sinal, ao contrário dos rodeios.

__ Quarto: Curioso é quando os defensores da prática nos vira e diz: "Vocês, precisam ir numa fazenda e ver comos os animais são bem tratados", é como eu lhe disse, não duvido que sejam bem tratados, mas a gente não precisa ir numa fazenda, basta assistir ao vivo e a cores o evento, ou ver na internet ou tv, em rede nacional e em horário nobre, num fantástico qualquer da vida, um touro pulando em círculos com o xucro do peão dando esporadas. Afinal, você já viu um touro, no seu habitat naural pulando que nem louco em círculos? Acho que não, então alguma coisa deve acontecer praque eles ajam asim.

__ Quinto: Basta você digitar no youtube, "maus tratos de animais em rodeios", que você se disponibilizará de centenas de vídeos com flagrantes, de funcioarios dos rodeios mau tratando o bicho (que não é montagem), em distintos eventos um do outro. Inclusive os rodeios de Tarumã-SP e Assis-SP.

___ Sexto: Ai eles batem no peito e dizem: "Tem gente que não tem o tratamento que o boi tem". Graças a deus não é!? Afinal, quem quer ter o saco amarrado, levar choque, pauladas, ser solto na arena, ter os pés laçados ou ser derrubado a força em troca de uma exibição de um cowboy xucro e etc? Se isso não é mau trato é o que? carinho? você deseja receber ese tipo de carinho algum dia?

__ Sétimo: Que legal que o rodeio de Barretos rendeu 5 milhões de reais que foram doados ao hospital do câncer da mesma cidade, parabéns pela iniciativa, mas acho que se os mesmos organizadores do evento fizessem shows de duplas sertanejas(que é o estilo de música que esse público gosta) arrecadariam o mesmo valor, pois sei que muitos que vão ao rodeio, vão pela paquera, pela pegação, pela bebedeira, pelos shows, pra exercer sua identidade de cowboy, vestindo seus trajes típicos e não pelo esporte.

___ Oitavo: Já que gostam tanto do esporte (se é que podemos chamar de esporte) porque não colocam um touro mecânico no lugar do bicho, ou senão os peões se revezarem e fazerem o lugar do touro, afinal, no lugar de quem apanha ninguém quer ficar. Ou será que esquecem que debaixo de suas calças agarradas tem um ser com vida?

__ Nono: O defensor do rodeio, nos virou e disse: "Na hora de comer seu cachorro quente, você não tem dó do animal porquê?", daí eu respondo, matar pra comer e sobreviver é uma coisa, judiar pra ser um instrumento de prazer sádico é outra. Nem no meio ambiente os animais matam por matar, eles matam pra se defender, pra proteger seu território, em lutas na conquista de uma fêmea e até pra comer, agem por instinto irracional, tanto, que se você passar perto de uma sucurí, que acabará de comer uma capivara, ele não irá lhe atacar, pois já esta satisfeita, ao contrário do homem, que judia de outro ser, só por ser de outra espécie, ser irracional e provar sua soberania e força diante do outro. Apesar que existe tantas hortaliças, legumes e frutas, que um ser humano pode muito bem sobreviver sem carne

__ Décimo: O defensor, comparou o choque que eles (touros e cavalos) levam no brete antes de ir pra arena, com o choque daquelas canetas de brinquedo, emitido no dedo ao apertar o pino, que faz a ponta da mesma aparecer pra escrever, eu não acredito, mas suponhamos que o choque fosse igual mesmo, e você sentado na carteira da faculdade prestando atenção no professor, e um amigo sentado atrás de você, lhe cutucasse a aula toda lhe dando choque com essa tal caneta. Irrita não é? E será que também não irrita o boi? Independente da intensidade do choque que no mínimo deve ser autíssima.

 __ Décimo primeiro: O rodeio de barretos já existe a 50 anos e traz admirador do Brasil todo, mas perguntaram o porque que nesses 50 anos, ninguém nunca a derrubou, uma vez que o mau trato foi flagrado e divulgado em vários tipos de mídia fora aqueles presenciam ao vivo. In felizmente, no Brasil o que vale é o dinheiro e não o amor ao próximo, e é esse dinheiro que faz o evento ter essa vida longa, mas nem por isso devemos abaixar a cabeça e deixar de manifestar contra esse ato de maldade.

__ Décimo segundo: Atribuem o que aconteceu com o bezerro e o peão da prova Bulldog, César Brosco (ou César Tosco) em Barretos, como um acidente. Pois daí eu penso, se o acidente fosse com moto ou carro, o máximo que poderia acontecer com o veículo, seria sua perda total, mas no caso da prova, o acidente custou uma vida. Se é um acidente, porque não evitam, execrando a prova sendo ela perigosa? Se é o peão que sofre o acidente, mas se submete a isso, é problema dele, mas o pobre do bezerro que não tem nada a ver com isso, irá se submeter a morte sempre e contra a vontade dele?
__Décimo terceiro: O próprio Marcus Murta, Presidente organizador do rodeio de Barretos, disse que o sédem e o choque é feito pra irritaro touro.

___ Décimo quarto: Nós, que somos contra rodeios, animais em circos e todo tipo de mau trato, não somos apenas ambientalistas e sim defensores da vida(touro,cavalo e etc são vidas), principalmente dessas que não tem forças pra se manifestar a favor de sí mesmo, como crianças, idosos, animais e etc.

Agora você, que ainda quer discutir e defender, leia esse texto, pois argumento contra você tem de monte, e se ainda insistir na idéia, provará que não tem coração e muito menos se põe no lugar de outros, mesmo sendo de outra espécie. Ou será que os milhões de reais que um rodeio arrecada, tem mais valor que a vida?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Pesca - níqueis

Eu ainda ria da orelha inchada do Zé Domingues, que topou num cacho de abelha marimbondo, no galho de uma árvore, quando eu vi de um lado de uma pinguelha velha de madeira, andarilhos que dormiam sob um sol á pino, debaixo de uma coberta fina, encardida, felpuda e, do outro lado, um senhor de chapéu de palha, franzino, dos braços finos e com o rosto marcado pelo tempo, pescando no lago de águas turvas, que passava por debaixo daquela pinguela. Eu e meu amigo Zé, apoiamos o braço no corrimão da pinguela e ficamos observando o senhor que pescava atentamente aos puxões da vara. Quando de repente ele  rapidamente puxa a vara com força, dando solavancos, e levanta pendurado na linha garfos e parafusos enferrujados. Notei que na ponta da linha havia um imã, que emergia do fundo do rio, pedaços de metais que o mesmo atraia.Ora o pescador trazia latas de produtos alimentício, oras chaves perdidas de casas e até armações de óculos, mas, Zé, curioso como era, perguntou: "Mas o que você pesca com essa vara com imã?", e ele na sua simplicidade respondeu: "Eu pesco níqueis meus amigos, quem dará emprego a um velho de 70 anos", que em seguida nos surpreendeu tirando do fundo do lago, moedas, que nos exibia sorrindo, limpava e guardava-as no bolso da camisa. Era um homem aposentado, que vivia numa casa de aluguel com sua esposa adoentada, e procurava moedas de baixo valor, perdidas, no fundo de um lago sujo, pra ajudar nas despesas do lar. Pra ele, era um tanto lucrativo pescar moedas, uma vez que tinha muitas delas jogadas e nimguém se importava em resgata-las.
Dias depois, eu e o Zé Domingues, resolvemos voltar, pra assistir do alto da pinguela velha, o bravo pescador de moedas oxidadas pela água, mas, quando fomos, não a encontramos. Perguntamos a um andarilho, desses que dormia enrolado na coberta fina, e ele nos respondeu que ele tinha sido preso.
__ Preso!__ Perguntei surpreso.
__ Sim_ Respondeu o andarilho__ Ele foi pegou em flagrante pela polícia, quando pescou do fundo do rio, um revólver calibre 38.
Ou seja, será detido no artigo 14, por porte ilegal de arma de fogo, com pena de reclusão de 2 a 4 anos e multa.
No mínimo a arma foi dispensada por algum criminoso e estava a procura da polícia, e infelizmente caiu nas mãos de quem lutava pra sobreviver honestamente, num país ingrato.

Aposentado, pobre e preso. Triste fim do pesca-níqueis

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Psicovirtuality

"Os meninos tem um instinto natural de seduzir e depois não se apegar, como se fosse um alimento para o próprio ego masculino e o machismo, como se fosse também uma guerra fria de menino pra menino, disputando territórios demarcando-os com meninas já 'usadas e abusadas' pelo caminho e pelo mesmo, mas não são todos, é a fase que eles passam até a maturidade e encontrar sua cara metade, mas nessa brincadeira de 'seduzir e não se apegar' , eles podem sem querer deixar passar um grande amor, inclusive você." 

Essa foi a melhor resposta que Telma pode dar a uma amiga virtual de 17 anos, frustada por querer namorar e não conseguir dar sequência ao "ficar" com os meninos da mesma idade, que a retribuiu dizendo: "Obrigado Doutora". Telma agradeceu e completou dizendo: "Pense apenas em estudar por enquanto e depois namorar, se eles não te querem e porque não te merece".
Telma não tinha nada de doutora, apenas era uma moça simples, com seus 25 anos de idade, que apenas terminou o ensino médio, mas não se formou em faculdade alguma, com os cabelo engraçado, óculos de armação colorida, aparelho nos dentes, cicatrizes de espinha num rosto oval, sofrido e uma beleza sem graça, sem atrativo, sem amigos a não ser o próprio PC, mal saía de casa e quando saia era do trabalho pro lar e do lar pro trabalho, vestindo preto, batom vermelho, sapato bico fino vermelhos também, que se escondia atrás de um pseudonimo: PSICOVIRTUALITY (nomes típicos de quem usa internet) e uma foto de uma lua cheia luminosa. Ela trabalhava nos comandos de uma caixa registradora de um supermercado, tinha no máximo um certificado de computação básica e, matava seu tempo navegando nas páginas de redes sociais e programas de bate-papo. Muitas vezes, sem querer, ela enviava a resposta de um amigo para outro, confusa com tanta gente que vinha a lhe perguntar sobre duvidas pessoais, sexuais, amorosas, dicas de vestibular, que roupa usar e etc... Amigos e até pessoas que ela nunca viu na vida.
Telma pensava, coçava a cabeça, o queixo e respondia com que lhe dava 'na telha', enquanto teclava e ouvia as canções do Toy e Dolls; se estava certa ou errada nem ela sabia, só tentava ajudar na medida que ela podia: 'Se não posso dar dinheiro ou curar a dor, posso dar um ombro amigo, que é de graça e não dói". E esse era o lema da moça.
Drica a perguntava até quando ela deveria esconder a gravidez dos pais, Júlio questionava o que fazer com a filha adolescente grávida, Paula queria deixar de roer unhas e Vinícius chorava sem dizer nada.
Telma dizia: "Calma, calma...." E prosseguia aconselhando-os com suas sábias dicas de como viver em paz e resolver as dificuldades com paciência.
Certa vez, um garoto lhe chamou atenção, cumprimentou-a dizendo oi e seguiu-se em silêncio, no mínimo,  esse garoto devia estar ocupado lendo e-mails, scraps, teclando com outros amigos ou até sem assunto. Telma estranhou e o retribuiu chamando atenção também,  perguntando depois, se ele não tinha nenhuma dúvida, mágoa, rancor, dificuldade, depressão e etc. Ele respondeu e disse: "Não, estou em paz, graças a Deus".
"Que bom", pensou ela, "já que ele esta bem..."
O que era raro, uma vez que as pessoas só a procuravam pra pedir ajuda. Mas Telma insistiu em conversar com o garoto e perguntou:

"Já que você esta bem, me explique como faço pra me libertar dessas 24 horas on-line"

Pois é meus amigos, um Doutor ás vezes necessito de outro Doutor também.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Celular de funkeiro

Lá vai eles, migrando em bandos de uma ponta a outra, da zona norte a zona sul, uns vão a pé, outros vão de bicicleta barra forte, adaptada nas garupas com o que eles chamam de "churrasqueiras", que servem pra soltar faísca, quando tocam ao chão ao empinar a mesma, ou CDs usados entre os raios das rodas, carregando um amigo na barra ou sozinho, subindo as ladeiras da Philadelpho Gouvea Netto, ou cortando as ruas da Boa Vista, até chegar aonde desejam, invadindo shoppings ou a Represa Municipal no domingo a noite. Trajam réplicas de marcas esportivas de bonés dri-fit, com as abas retas, cobrindo cabeças raspadas na máquina 1, com enfeites de "risquinhos" na lateral do "coco", de máquina zero, reluzindo grossas correntes prateadas, camisetas compridas, cujo o tamanho é maior do que as que lhe servem realmente. Esses chamados por alguns de "manos". Já as meninas os acompanham, todas maquiadas, perfumadas, com a barrigas de fora da mini-blusa, exibindo um pierce de correntinha no umbigo e shorts e mini-saias agarradas, curtos e sujeitas a brigar contigo, caso você as chamem de "piriguetes", aí o "bicho-pega" e revidam te chamando de "recalcada", se for mulher, ou "zé povinho", se for homem, sendo assim as musas dos olhos destes que tem como o ritmo preferido o funk, o pagode, o rap e etc.
"Manos" e "piriguetes", tem a faixa de 14 a 18 anos, alguns não estudam, bebem, fumam e a maioria reside nas periferias das grandes cidades.
É comum ver um destes, arriscando a vida, pendurado do lado de fora nas portas dos ônibus coletivos, causando espanto nos passageiros que não querem chegar em casa, além de cansados, com cenas de um acidente trágico na memória. Mas espanto maior é quando eles estão dentro do 'busão', sentado ao fundo, em turma, fazendo algazarra, marcando o território deixando o nome do "bonde" de canetão ou corretivo, no encosto do banco, falando palavrões de baixo calão em voz alta, sem respeitar idosos e crianças, portando em mãos um celular. Aquele celular me da medo, todo moderno, com mp3, mp4, mp5, câmera de filmagens de alta resolução, rádio, TV, internet, caixas de som com o volume no 'talo', coador de café, ventilador, morfador, relogio ben 10 e um playlist musical (se é que podemos chamar de música) com centenas de canções de conteúdos pornográficos. Talvez por rebeldia, talvez por atitude, ou talvez por auto-afirmação no grupo, com direito a aparição e ser mais legal entre eles, só sei que é bastante desagradável a baderna deles, no espaço democrático de um passageiro no ônibus coletivo. 
O celular de funkeiro tem de tudo, menos fone de ouvido.
Ônibus, metrô, terminal ferroviário, rodoviârio, saguão de espera de postinho de saúde, pátio de escola na hora do intervalo e outros, não é baile funk. Vamos ter consciência, pois não são todos que compartilham desse mesmo mau gosto.

sábado, 13 de agosto de 2011

As redes sociais e a liberdade de expressão

 "Uma menina de 15 anos tem um filho de um ano nos braços. As pessoas a chamam de vagabunda, mas não sabem que ela foi estuprada aos 13. As pessoas chamam um outro de gordo, mas ninguém sabe que ele tem uma doença grave que causa sobrepeso. As pessoas chamam um velho de feio, mas ninguém sabe que quando houve uma guerra ele lutou pelo nosso país. Publique isto se vc é contra ao Bullying ou preconceito. Aposto que 95% não o fará."
Nisso, participantes da rede social, que leêm e compartilham da mesma idéia,  copiam e colam a mensagem para divulgar a mesma campanha em seu mural pessoal. O interessante é o quanto um ato desse tipo, contradiz à aqueles que costumam dizer que: "Essas redes sociais além de ser moda, não serve pra nada". Eu já discordo, é só saber usar, sem expor totalmente a vida pessoal.
Entre o Twitter, o Orkut, Tagged, o Badoo, e outros, o facebook tem sido o mais interessante, além de estar em alta com a média 750 milhões de usuários. Criado em 2004, por 4 estudantes da Universidade de Harvard, incialmente tinha a adesão restrita apenas aos estudantes da universidade, que foi expandindo para outros estudantes, para outras universidades e hoje qualquer um pode se ingressar, compartilhando também   fotos, vídeos de humor ou que demonstra a indignação social, músicas de artistas anônimos ou que o usuário se identifica, convites para eventos, jogos e idéias em frases manifestando seus desejos, pra outros usuário compartilhar de um para o outro e transformar a idéia naquilo que eu chamo de liberdade de expressão.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Velozes e perigos

O  GTA (Grand Theft Auto) é um misto de ação, corrida e muita aventura, cujo tudo isso acontece em terceira pessoa, com uma visão por trás do personagem e uma narrativa característica da série, sarcástica e sombria. O primeiro jogo da série foi lançado em 1997 por David Jones para PCs e Playstation, tendo o game, uma vista áerea e grande permissão do jogador fazer o que bem entender, que vai desde roubar qualquer carro da cidade virtual a correr em alta velocidade pelas ruas, passando por cima de obstáculos e transeuntes. É  inversão dos papéis, saindo do gosto comum de qualquer criança de ser herói, salvar vidas, defender uma causa ou servir de exemplo para outras pessoas, pra ser um vilão infrator e cheio de maldades, por puro prazer e sadismo.
Mas tem muita gente incorporando o personagem do polêmico jogo e praticando as fases na vida real, nas ruas de todo território nacional.
Aconteceu no dia 09/07 no Itaim-Bibi, zona sul da cidade de São Paulo, quando um engenheiro, 36 anos, bateu seu Porsche  a 150 km/h na Tucson da Advogada Carolina Menezes Santos, 28, que não resistiu e morreu no local. O motorista estava embreagado.
Aconteceu também no dia 28/07, na Vila Madalena, também em São Paulo Capital, quando o jovem auxiliar administrativo Vitor Gurman, 28, foi atropelado quando caminhava de volta pra casa na calçada, vindo d eum jantar na casa de um amigo, pela Land Rover, dirigida pela nutricionista Gabriela Guerreiro Pereira, 28 e também sobre o efeito de álcool e forte odor etílico. Vitor foi a óbito depois de 5 dias na UTI.
Fora outros casos, tipo do bancário que atropelou 15 ciclistas que manifestavam em prol de mais usos de bicicleta no trânsito, no lugar de automóveis, e da moça grávida, que morreu atropelada enquanto usava um orelhão na calçada.
Mas casos semelhantes a esse, aconteceu em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Porto Alegre, em Salvador, em Manaus e etc. Aconteceu, acontece e sempre irá acontecer toda vez que um condutor imprudente, brincar de beber, dirigir e correr, disputando rachas estúpidos, sem se por no lugar de outros motoristas, passageiros e pedestres, que dividem o mesmo espaço democrático de transição dele e de todos. A vida não é um GTA, trânsito não é parque de diversões e você não é nennhum Dominic Toretto. Os automóveis são úteis, mas também podem ser perigosos além de velozes.

Dirija com resposabilidade


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Menino é repreendido por gostar de rock


"Alcançar meios éticos e transparentes para que a nossa missão seja cumprida". Assim estava escrito no site oficial do Colégio Ponto Alfa em São José do Rio Preto-SP. Qual missão que escola quer cumprir não sei, mas a única e polêmica missão que repercurtiu no Brasil todo, foi a da mesma escola, tentar fazer uma lavagem cerebral a um aluno de 8 anos, por gostar de Heavy Metal. A principio o aluno foi encaminhado para a direção do colégio por simular o som de uma bateria, batucando na carteira da sala durante uma aula. Até ai tudo bem, pois sala de aula não é lugar pra tocar tal instrumento, mas a dona Ana Maria Fernandes, atual diretora, foi infeliz em tentar convencer o mesmo aluno a deixar de gostar de Heavy Metal, dizendo que o estilo musical era "música do capeta". Essa senhora no mínimo é mal informada e precisa rever seus conceitos, ou pré-conceitos. Pois o Heavy Metal, é um dos estilos de música mais rico no mundo todo, aonde tem os melhores e mais técnicos músicos (Steve Harris, Dimebag Darrel, Lars Ulrich, Ozzy Osbourne), aonde muitos deles tem o nível intectual acima da média. Por exemplo a Inglaterra, país de primeiro mundo, um alto percentual dos jovens tem como estilo de música preferida, o Heavy Metal e outras vertentes do rock. No Brasil, o gosto popular é o sertanejo, pagode, funk carioca e etc. Aonde claramente, ou em duplo sentido, as letras incitam o sexo sem compromisso, a promiscuidade, o adultério, a ingestão de álcool, o machismo. Será que a música do Capeta é o rock mesmo?
Na frase inicial do texto, que abre a página oficial da escola, cita o termo, "alcançar meios éticos". Ético é o nome geralmente dado ao ramo da filosofia dedicado aos assuntos morais, mas foi uma total falta de ética da diretora ao tentar mudar a personalidade sadia em formação de uma criança. O menino diz que anda sem vontade tocar violão e guitarra após o fato. Torço para que ele volte a tocar e ser um promissor gênio da musica mundial.

Abaixo o link da matéria na integra.

http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/03/menino-de-8-anos-e-repreendido-por-gostar-de-rock-pesado-e-dura-apenas-um-dia-em-escola-do-interior-de-sp.jhtm

Abaixo, um outro link que demonstra o quanto o rock educa  jovens:

http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/04/escola-na-inglaterra-monta-coral-com-alunos-cantando-iron-maiden.jhtm

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Mecânico de gente

Mecânico é o profissional cuja a atividade é a reparação de máquinas, motores e outros equipamentos mecânicos. Meu tio tem um de sua confiança, aonde ele leva seu monza hatch 83 dourado, adaptado com jogo de rodas aro 16, passado a álcool, com dados de pelúcia pendurados no retrovisor interno, toda vez que sente algum problema no veículo. Certa vez, ele ouviu um barulho diferente oriundo do motor, levou o carro pra consertar, e dias depois já com o carro de volta e consertado, tornou a ouvir o mesmo barulho. Olha só, o mecânico errou e sem querer trocou a peça errada, pondo outra no lugar. Um profissional ás vezes erra, mesmo atuando no ramo à anos e tendo a confiança de clientes como meu tio e outros.
Mas tem um outro tipo de mecânico que quero ressaltar. É o mecânico de gente, que diagnostica e conserta  problemas físicos, fisiológicos, psicológicos e etc das pessoas. Repara engrenagens(articulações), válvulas, bombas(coração) circulação de óleo(sangue), a ingestão de combústivel(alimentos)
Vi na TV que um indivíduo levou sua vózinha doente a um profissional nesse em uma oficina(hospital) cujo o tratamento é gratuito. O homem olhou, analisou e disse: "Temos que tirar uma peça da vovó que não esta funcionando mais", e essa peça que o mecânico(doutor) se referiu, era a perna esquerda. A vovó e o neto voltaram pra casa felizes crendo que mesmo sem uma peça(perna) da velhinha, a doença e as dores que a incomodava cessariam, tendo ela que se adaptar dali pra frente, a um novo estilo de vida. Mas as dores continuaram e mais tarde, quando voltaram a mesma oficina (hospital), mas dessa vez com outro profissional, descobriram que amputaram a perna errada da vovó.
O mesmo aconteceu com a estudante Luana Neves Ribeiro, 21, que morreu no dia 04/07/2011 depois de passar por um procedimento para doação de medula óssea, a uma criança com leucemia no Rio de Janeiro, no Hospital de Base de São José do Rio Preto-SP. O laudo entregue à polícia civil, atesta que a jovem teve a veia subclávia perfurada, ou seja, morreu em consequência de erros médicos. Mas erros médicos ja deixaram de serem novidades em noticiários televisivos de nosso país, porém os acidentes vão desde esquecer tesouras cirúrgicas dentro de criança, injeção de vaselina líquida na veia, no lugar de soro, em uma garota de 11 anos, passando por deixar encostar bisturí elétrico na pele de paciente, provocando queimaduras e amputação em um bebê. Fora o flagrante recente do Jornal Nacional, exibido no dia 02/08/2011, do descaso do Hospital Regional de Sorocaba, interior de São Paulo aos pacientes.
Mas não é generalizando, pois sabemos que também temos muitos médicos éticos e competentes, que se põe no lugar do paciente, pra exercer um bom trabalho.

Mas...quando é que o estado e alguns profissionais de sáude pública, deixarão de tratar o ser humano como fossem um objeto sem vida? Será que é preciso o filho de um Ministro da saúde passar por tal constrangimento, pra daí começar a pensar em uma reforma na sáude?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sortes do acaso

Reencontrar os amigos é muito bom, ainda mais aqueles que a gente não ve faz tempo, desde a adolescência no colégio, regada a sonhos confusos, paixões, festas e a descoberta das dificuldades da vida adulta. Reencontrando meio que por acaso, meio quase se trombando dentro de uma estação rodoviária ou no tumulto de pessoas consumistas, que cruzam o centro comercial, de uma grande cidade em dias de ofertas. Mas aquele dia não foi tão agradável dar de cara com o Milton, pois ele estava triste, cabisbaixo, se queixando de tudo. O legal é reencontrar os amigos do passado felizes, em plena evolução, cheio de novidades e objetivos para a vida.
Ele me contou sobre a morte de um outro amigo incomum, que faleceu após ser atropelado por um carro importado de um playboy (no mínimo estava bêbado tirando racha), que atravessou o farol vermelho e fugiu sem prestar socorros, enquanto conduzia sua moto 150 cilindradas a caminho do trabalho, que mal tivera terminado de pagar as ultimas suadas prestações do financiamento, no trânsito exprimido da principal avenida que corta a cidade de uma ponta a outra.
Mas o mesmo, além de me noticiar com os olhos rasos d´água sobre a morte de nosso amigo incomum, comemorava a sorte de não ter sido acidentado também, de não estar na garupa daquela moto, pois horas antes do acidente, o finado motociclista passou na casa de Milton e gentilmente ofereceu uma carona, e Milton respondeu: "Hoje vou entrar mais tarde no serviço, tenho uma consulta médica pra ir antes". E agradeceu.
Também comemorei um tanto triste e mudei de assnto, mas me perguntei: Se por acaso Milton aceitasse a carona aquele acidente teria acontecido? Pois tudo é uma questão de tempo, que move ás vezes uma fração de segundo, mas que pode mudar toda uma história e até salvar vidas. Ta difícil de entender não é? Mas vou lhe dar um exemplo: Supomos que Milton aceite a carona, mas de dentro de casa ele grita: Sim, aceito, só vou pegar minha mochila e já volto". Entendeu? O tempo que ele gasta pra pegar a mochila, é o tempo que sem querer, atrasa o motociclista de cruzar aquela rua, aonde ocorreu o fatal acidente. Mas como Milton iria saber disso? Não só ele como ninguém poderia prever o fato, a ponto de tentar impedir uma morte com um simples ato involuntário.
O mesmo acontece numa partida de futebol, quando um juiz anula umm gol impedido que não estava impedido. "Se o juiz não tivesse anulado o gol, teriamos ganho esse jogo". Será?
No caso, se o gol tivesse sido aceito pelo juiz, a bola ia começar do meio do campo e não da linha de fundo do time adversário, a história seria outra e de repente o time que fez o gol perderia o jogo.
Mas tem gente que acredita em destino, que se o motoqueiro não tivesse sido acidentado e morto naquele cruzamento, seria ele acidentado em um outro, mas pra frente, pois era a hora dele morrer e cada um tem sua hora__ "Esta escrito"__ Pensa o cristão, e que o resultado da partida do futebol seria aquela mesmo, independente se o juiz anulou o gol ou não, e assim por diante. Cada um tem um modo de pensar, o que é certo ou errado eu não sei, só sei que...


" O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído..."