Reencontrar os amigos é muito bom, ainda mais aqueles que a gente não ve faz tempo, desde a adolescência no colégio, regada a sonhos confusos, paixões, festas e a descoberta das dificuldades da vida adulta. Reencontrando meio que por acaso, meio quase se trombando dentro de uma estação rodoviária ou no tumulto de pessoas consumistas, que cruzam o centro comercial, de uma grande cidade em dias de ofertas. Mas aquele dia não foi tão agradável dar de cara com o Milton, pois ele estava triste, cabisbaixo, se queixando de tudo. O legal é reencontrar os amigos do passado felizes, em plena evolução, cheio de novidades e objetivos para a vida.
Ele me contou sobre a morte de um outro amigo incomum, que faleceu após ser atropelado por um carro importado de um playboy (no mínimo estava bêbado tirando racha), que atravessou o farol vermelho e fugiu sem prestar socorros, enquanto conduzia sua moto 150 cilindradas a caminho do trabalho, que mal tivera terminado de pagar as ultimas suadas prestações do financiamento, no trânsito exprimido da principal avenida que corta a cidade de uma ponta a outra.
Mas o mesmo, além de me noticiar com os olhos rasos d´água sobre a morte de nosso amigo incomum, comemorava a sorte de não ter sido acidentado também, de não estar na garupa daquela moto, pois horas antes do acidente, o finado motociclista passou na casa de Milton e gentilmente ofereceu uma carona, e Milton respondeu: "Hoje vou entrar mais tarde no serviço, tenho uma consulta médica pra ir antes". E agradeceu.
Também comemorei um tanto triste e mudei de assnto, mas me perguntei: Se por acaso Milton aceitasse a carona aquele acidente teria acontecido? Pois tudo é uma questão de tempo, que move ás vezes uma fração de segundo, mas que pode mudar toda uma história e até salvar vidas. Ta difícil de entender não é? Mas vou lhe dar um exemplo: Supomos que Milton aceite a carona, mas de dentro de casa ele grita: Sim, aceito, só vou pegar minha mochila e já volto". Entendeu? O tempo que ele gasta pra pegar a mochila, é o tempo que sem querer, atrasa o motociclista de cruzar aquela rua, aonde ocorreu o fatal acidente. Mas como Milton iria saber disso? Não só ele como ninguém poderia prever o fato, a ponto de tentar impedir uma morte com um simples ato involuntário.
O mesmo acontece numa partida de futebol, quando um juiz anula umm gol impedido que não estava impedido. "Se o juiz não tivesse anulado o gol, teriamos ganho esse jogo". Será?
No caso, se o gol tivesse sido aceito pelo juiz, a bola ia começar do meio do campo e não da linha de fundo do time adversário, a história seria outra e de repente o time que fez o gol perderia o jogo.
Mas tem gente que acredita em destino, que se o motoqueiro não tivesse sido acidentado e morto naquele cruzamento, seria ele acidentado em um outro, mas pra frente, pois era a hora dele morrer e cada um tem sua hora__ "Esta escrito"__ Pensa o cristão, e que o resultado da partida do futebol seria aquela mesmo, independente se o juiz anulou o gol ou não, e assim por diante. Cada um tem um modo de pensar, o que é certo ou errado eu não sei, só sei que...
" O acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído..."
Maktub!!! Será??? Duvida cruel... Qdo quero, faço acontecer! E qdo acontece sem que seja da minha vontade? Mto loko isso né? Tomara que "O acaso me proteja, enquanto eu andar distraído..."
ResponderExcluirDifícil opinar sobre, pq se acreditarmos em acaso tudo parecerá que está a cargo da sorte, mas se resolvermos que tudo é destino, caimos em um pessimismo sem fim, pois teremos que acreditar que cada indivíduo nasce pré-destinado e nada pode ser mudado em sua vida...Então, fica aí a pergunta:" estaremos nós a mercê da sorte ou ao acaso do destino?..."kkkkkkkkkk Bjos
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