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crônicas, contos e poesias

terça-feira, 22 de março de 2011

Ilusão de ótica

A gente vive se enganando. Basta bater o olho e formar em frações de segundo, um estereótipo equivocado de tais coisas dentro de nossa mente, sobre pessoas, lugares, cheiros, vestuários, músicas e etc, até então você ter paciência pra conhecer tudo isso melhor e assim mudar de opinião. Quem nunca foi vítima disso? Quem nunca cumprimentou alguém do outro lado da rua, achando que era uma pessoa e quando esse alguém vira, você vê que é outra? E aonde enfiar a cara nessas horas? Tudo bem, acontece.
Assim como também nossa ilusão de ótica nos engana. Tem gente que olha pro céu, ve um avião a voar, distante com seus faróis externos e cre que aquilo, é um Ovni, chamando os amigos pra compartilhar a visão tão rara ou ficando em silêncio, pra não acharem que é maluco. Fora os espíritos imaginários, que rondam nosso quarto durante a noite, na hora de dormir, muitas vezes influenciados por filmes ou desenhos animados.
Certa vez, escutei um ruído baixo, tipo um assobio agudo, que vinha de longe e ao mesmo tempo tão próximo, abafado, que se interrompia e voltava várias vezes, similar a de um rato, que se escondera dentro de um armário ou pote de mantimento. Logo passei a procurar o pequeno roedor, convicto, pra assim espanta-lo e proteger minha casa das doenças que ele transmite, pois, seria só espanta-lo, não tenho coragem de matar nenhum ser vivo.
Abria as portas dos armários uma a uma, os potes de mantimentos também, até, por fim, descobrir a fonte daonde nascia o ruído, que nada mais era, uma garrafa de café mal fechada, cujo o ar de dentro da garrafa saia pela estreita fresta da tampa, emitindo o som. A garrafa de café me fez de bobo, achou engraçado não é? Mas vou lhe contar uma estória pior do que essa.
Era uma família formada por pai, mãe, filho adolescente e um cachorro e, toda cada que tem cachorro, esta sujeita a ter carrapatos, por mais limpos que eles sejam.
É que esses mamíferos quadrúpedes e peludos, quando saem pra passear, se esfregam nas moitas que nascem nas calçadas, nas mesmas moitas que outros cachorros também se esfregam, transmitindo carrapato de um para outro.
O pai ao chegar em casa,  viu de imediato no chão um carrapato, chutando-o pra que ele virasse e tivesse certeza de que era mesmo, através das patas. A mãe chegou depois e tentou varre-lo, que insistia em ficar grudado no piso da sala. Logo chegou o filho adolescente, que por espanto, descolou do chão, pegou na mão aos olhares de nojo do pai e da mãe e gritou: "Não é carrapato e sim uma semente de melancia!"

Brincadeira não é!?

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkk


    Jah aonteceu essa comigo de cumprimentar uma pessoa que eu achava ser um conhecido... Nossa, vo te contar , me deu vontade de eu enfiar a minha cara no cu so de vergonha


    kkkkkkkkkkkkkkkk


    Belo post.

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  2. kkkkkkkkkkkk

    é cada mico que a gente paga enssa vida não é!?

    Obrigado lucas por visitar, ler e comentar no super crônico...sucesso pra você, abraçooos

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