Eis uma nova geração de pais e mães antenados nas notícias do mundo e nas mudanças diárias dos próprios filhos, de ensino médio ou superior completo, com perfís nas redes sociais, compartilhando idéias ou trocando músicas via bluetooth com os amigos.
Pais de mente aberta que ouve os filhos a perguntar sobre sexo, paquera, futuro, que caminham de roupas íntimas dentro de casa sem perder o respeito.
É uma nova geração de pai que tatua o nome do filho na lateral do anti-braço, em letras góticas ou de convite de casamento, já as mães preferem tatuar um singelo anjo nas costas, com o nome das crias embaixo, e ambos permitem que os filhos tenham sua liberdade de identidade, tendo também tatuagens (depois dos 18 anos), brincos, pierces, cabelos coloridos, orientando-os sobre o que é bom e ruim para vida toda.
São pais jovens, mesmo tendo a idade avançada, que não aceitam educar seus filhos com a mesma educação arcaica e rígida que seus pais lhe deram, provando como é ser pai, ser mãe, com carinho e respeito.
Uma geração de filhas que convidam as mães pra ir pra balada, barzinho, cinema, pois a mãe além de ser mãe, fala a mesma língua da filha e das amigas. Filhos que vai ao shopping com o pai, ensina a jogar guitar hero levam o pai pro 'racha' e com todo orgulho do mundo grita: "Toca a bola pai, toca..."
Geração de mães que trabalham, que ralam, que educam e que vaidosas se cuidam, sem deixar de ser uma ótima mãe. Geração de pais e mães casados, mas alguns separados, solteiros, viúvos, casados com outro do mesmo sexo e vice-verso. De filhos que tem dois pais, duas mães ou cujo a mãe agora é a vó. Lamento pelas mães que abandonam filhos em caçambas de entulho ou no lago da Pampulha. Lamento pelos pais que são apenas pais biológicos e passam a vida ausente dos filhos.
Uma nova safra de pais e mães que incetivam o filho ou a filha à arte e diz: "tocar guitarra é tão promissor quanto ser engenheiro cívil, só depende de você meu filho", e além de tudo tem orgulho do talento do jovem.
Uma geração de pais que permitem ser chamado de "você" ao invés de "senhor", pois ser "senhor" é ser velho, e o pai moderno quer ser tão jovem quanto ao filho, uma vez que pra ele ser chamado de "você" não é falta de respeito.
Uma geração nova que veio pra ficar, que não participei sendo filho, mas que participarei sendo pai, pra ser feliz também.
Prepare-se, pois eles ficarão cada vez mais modernos, e caberá a nós nos "adaptarmos' sem que se perca valores e principalmente o respeito...
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