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terça-feira, 4 de outubro de 2011

É o rock matando o rock

O Rock n Roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final entre os anos 40 e 50 e rapidamente se espalhou para o resto do mundo. No começo o novo subgênero do rock, sofreu várias críticas negativas e algumas positivas, mas sempre atrapalhando seus trabalhos. Muitos diziam que o novo rock, incentivava o satanismo.  
"Todas estas influências combinadas em uma simples estrutura musical baseada no blues que era"rápida,dançável e pegajosa" 

E assim, resumidamente, definiram o rock que surgiu com Elvis Presley, Chuck Berris e outros. O rock sempre foi um motivo a se discutir, que vai desde a definição de estilo de tal cantor ou banda, ideologia, estilo de se vestir, à questionar se o indivíduo que toca se dizendo que é rock, é verdadeiro ou não, de pessoas que observam de fora sem entender o gênero, ou de pessoas que pertence a ideologia musical. Sempre foi assim e sempre será.
E nesse periodo de lá pra cá, outras influências foram agregadas ao rock, dando a ele novos estilos, novas tribos e novas maneiras de pensar, ramificando-o com novos nomes, sem deixar de ser rock. Mas muitos, aqueles mais conservadores do gênero, não dão o braço a torcer e prefere pertencer ao rock antigo, como se tivesse congelado no tempo, afirmando que o rock n roll morreu ou adoeceu, como diz meu amigo Hugo Pezatti. Morreu ou colocaram uma pedra em cima? Fazendo que o memso não se desenvolvesse, decretando que o rock só é rock até tal período, e o que vier depois não será considerado.
Sei que as mídias televisivas tem lançado bandas novas sem propósito e sem atitude, que prezam mas pela aparência do que pela musicalidade, mas ninguém pode resumir dizendo que tudo que é novo é igual a essas bandas. Isso é matar o rock, e o rock só morre porque o próprio roqueiro mata, extermina, pisa sem dó em seu corpo estendido no chão dos tempos modernos.
Certa vez parabenizei num post de uma adolescente na rede social, o sucesso de uma banda toda colorida e longe da imagem tradicional do estilo. Apesar de não gostar, sei que o sucesso da banda é oriúnda de muito esforço e da ajuda dos fãs, que ao ouvir e gostar, lançaram-os no mercado, compartilhando links com músicas e vídeos da banda na internet, chamando a atenção de produtores e da indústria fonográfica. O mais curioso, é que muitos que afirmam que o rock morreu e que tudo que é novo não presta, ainda tocam e lutam por um lugar ao sol, ou seja, se daqui a 10 anos a banda deste estoura no mercado musical, será uma banda nova, mesmo tendo influências de bandas antigas. Então no caso, será que podemos afirmar que a banda desse cidadão não é boa por ser nova?
Sabemos que ainda tem muita banda interessante tocando no circuito independente, com ótimas propostas de musica e letra, que investem firme em gravações e divulgações, mas muitos nadam e morrem na maré com o tempo, se vendo vencido pelo cansaço e o sucesso não alcançado; é triste ver aquele seu amigo guitarrista, ótimo guitarrista por sinal, trabalhando no balcão de uma pastelaria ou entregando marmitex, dizendo: "Desisti da música amigo". Não desfavorecendo essas profissões, mas é um desperdício de talento. 
Mas enfim, se todos que criticam as bandas novas sem propósito do mercado atual, juntar e fazer com que as bandas independentes de qualidade apareçam, através de exibições nos sites de vídeo e áudio, não iremos mais ver fósseis de músicos na areia da praia.
Basta tirar a faca que mata aos poucos o bom e velho rock n roll

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